Vamos conversar sobre a intervenção federal no Rio de Janeiro?
Hoje
vamos conversar sobre um tema polêmico, que está sendo amplamente discutido,
mas ainda não vi nada que te oriente na prática.
Bom,
alguém consegue acreditar que uma intervenção federal vai resolver o problema
da segurança do Rio de Janeiro? Duvido!
Já
usaram esse expediente várias vezes, encheram as ruas de soldados e não
adiantou nada. Pelo contrário, só vem piorando. Mascara o infortúnio que já se
encontra instalado e promete a meu ver trocar seis por meia dúzia. Vale
ressaltar que o Rio vem de um endividamento muito grande, e esta dívida já
está numa situação impagável. O Estado está passando a maior crise econômica já vivida e agora
se abre a ingovernabilidade visto que entregou a segurança do Estado para os
militares.
Porque
é importante mencionar isto neste momento Janaína?
Porque
não há nenhuma expectativa de reformulação orçamentária, e, portanto, o
interventor terá que “sambar” para utilizar os recursos que cabe a segurança
pública, lembrando que os policiais não receberam o seu décimo terceiro salário
até hoje, e já estamos no final de fevereiro.
Além
disso, a onda de insegurança traz uma onda de medo ao Rio, e o mercado do
turismo é atacado diretamente e diminui o giro de dinheiro de maneira
significativa. Esta
operação a meu ver tem mais um caráter político e midiático do que de fato visa
a segurança pública. Não vislumbro resolução e muito menos melhoria.
Desde
1992 que já temos este mascarar da situação, e aumenta, infelizmente, a cada
evento. Mas se formos analisar questões pontuais, analisemos a ocupação da Maré
onde em 12 meses foram gastos mais de 300 milhões e até agora não houve
apresentação de resultados, e pense, ainda era colaborativo.
Acredito
que esta intervenção deveria ter sido feita também em todos os estados que
estão sofrendo com problemas de segurança gravíssimos como, por exemplo, o
Ceará e o Acre.
Mas
por que o Rio de Janeiro?
Porque
o Rio é o cartão postal do país e a situação fica muito latente. Outro ponto a
salientar é que com a intervenção federal nenhuma mudança constitucional pode
acontecer e, portanto, a própria reforma da previdência fica impossibilitada.
Embora haja boatos de uma suspensão temporária para que a votação aconteça.
E a Previdência Janaina?
Em
relação a reforma, acredito que muita coisa podia ter sido apresentada de uma
forma diferente. Vejo que há um rombo e que há um problema estrutural a ser
debatido, mas a forma como está sendo feito me soa, como tudo já mencionado,
cunho político.
Observe
que temos grandes devedores no INSS. Os próprios políticos que se aposentam com
um período inferior e com salário integral somam a esta conta.
É
preciso uma reforma, mas é necessária uma mudança. Estamos envelhecendo e os
costumes estão mudando. Se pensarmos nas gerações passadas, observe o número de
filhos. Hoje os casais têm um, no máximo dois filhos, e isto também trará um
impacto econômico (conversaremos sobre em outra ocasião).
Os recursos da
medicina aumentaram a expectativa de vida, e assim, estamos envelhecendo mais e
melhor.
Entretanto,
se faz necessário um Plano B para a aposentadoria, a história nos mostra que a
conta não fecha.
Se pergunte:
Qual o padrão de vida que
eu desejo? Como você gostaria de passar a sua velhice, o que você gostaria de
fazer?
Na
velhice você não tem mais filho para criar, é verdade. Mas já orçou quanto
custa um plano de saúde na velhice? É mais que o quadruplo do valor de quando
se tem 30 anos, é muito mais caro. E os remédios? Os mais caros que te ajudam a
deixar a “sua máquina” em bom funcionamento, não são dados pelo governo.
"Aposentadoria é para quem nunca fez o que quis. Quem faz o que gosta não quer parar nunca" Max Amadeus
Outro
ponto de atenção é que muitas pessoas acabam se aposentando e ficam inoperantes
e isto gera uma desmotivação que pode vir gerar uma depressão e até mesmo a
morte, sabia?
Mas com certeza o fator mais agravante é o financeiro, já que sua renda se torna menor dependendo do fator previdenciário e se a aposentadoria é por idade ou por tempo de contribuição.
Para quem não se
planejou muito bem e depende somente da ajuda do INSS, por exemplo, a situação
financeira pode não favorecer. Se você tem o foco de
usar a aposentadoria para conhecer o mundo, é preciso se planejar ainda quando
tem idade entre 20 e 30 anos, pensando em investimentos de longo prazo capazes
de te garantir segurança e estabilidade financeira no futuro. Um plano de
previdência privada ou mesmo o investimento em títulos públicos pode ser
estudado como formas de garantir uma boa aposentadoria.
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